Russell, que optou por uma estratégia de apenas uma parada, parecia ter feito a escolha certa ao conquistar a liderança na pista. No entanto, a inspeção técnica pós-corrida revelou a irregularidade, anulando seus esforços e deixando o piloto visivelmente frustrado.
A corrida teve um começo agitado com Charles Leclerc, da Ferrari, mantendo a liderança inicial, seguido por Sergio Perez e Hamilton. Lando Norris, da McLaren, teve uma largada difícil, perdendo várias posições nas voltas iniciais. Hamilton rapidamente assumiu a P2, enquanto Max Verstappen, largando de P11 devido a uma penalidade de motor, lutava para subir no pelotão.
A estratégia e as paradas nos boxes desempenharam um papel crucial. Hamilton, que inicialmente liderava a corrida, teve que se contentar com a segunda posição na pista após a parada única de Russell. Oscar Piastri, da McLaren, e Leclerc estavam constantemente na briga pelas posições de pódio, com Piastri eventualmente terminando em segundo e Leclerc em terceiro.
Verstappen, mesmo enfrentando dificuldades para ultrapassar os rivais, conseguiu terminar em quarto lugar. A corrida de Verstappen foi marcada por uma batalha tensa com Alex Albon e uma recuperação sólida após sua parada nos boxes.
Nas últimas da corrida, Hamilton pressionou Russell, reduzindo a diferença para menos de um segundo, mas não conseguiu fazer a ultrapassagem antes da bandeirada final. Contudo, a desclassificação de Russell mudou o cenário, permitindo que Hamilton somasse mais uma vitória ao seu impressionante currículo.
O resultado final do GP da Bélgica ficou assim:
A desclassificação de Russell foi um golpe duro para o piloto britânico e a equipe Mercedes, que agora precisarão revisar suas estratégias e assegurar que todos os aspectos técnicos estejam em conformidade para as próximas corridas. Para Hamilton, a vitória inesperada representa um impulso significativo para o resto de sua temporada.
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